Até hoje não existe para comercialização no Brasil qualquer droga oral ou injetável, que ofereça segurança para a prevenção da gestação nestas duas espécies.
São vendidos sem prescrição veterinária em lojas do segmento , ou mesmo prescritos por colegas sem preocupação com os efeitos colaterais, infelizmente. Porém, esses hormônios simulam um estado de gestação, impedindo que a fase luteínica ( progesterônica) termine no período natural. Isso quando não produz cistos luteínicos que impedirão o próximo cio ( estro), levando à temida piometra.
É comprovada a formação de tumores mamários, especialmente malignos em gatas, mas também em cadelas, seguintes a uma única tomada desses anticoncepcionais.
O que ocorre quando a cadela ou gata já teve o cruzamento indesejado, e recebe um anticoncepcional oral ou injetável, é a persistência dos sintomas da gestação, além dos 60 dias normais- o que levará fatalmente os filhotes ao óbito sem a possibilidade do mecanismo do parto natural.
Sem o recurso da cesariana, os fetos putrefatos ocasionarão a sepse e toxemia do organismo materno, Quando isso não acontecer, serão desidratados e se ressecarão, ficando mumificados e causando a morte no próximo evento do ciclo estral.
Portanto fica absolutamente contra indicada a medicação anticoncepcional veterinária, sem cogitar de medicação humana que além de não surtir efeito poderá também ocasionar desequilíbrios hormonais.
Em situações onde seja impossível separar a fêmea no cio de cães machos, e nem haja a chance de se efetuar a cirugia da esterilização , se for necessário aplicar medicamentos anticoncepcionais, indica-se a castração programada para antes do próximo estro- no máximo após 3 meses da aplicação do contraceptivo.